A aparente saga sem fim de Ryan Fitzpatrick com o New York Jets finalmente terminou, bem a tempo do início do training camp.
O Jets e Fitzpatrick concordaram em um contrato de 1 ano, US$12 milhões de dólares, com chances de mais US$3 milhões baseado na performance do time, de acordo com o NFL Media insider, Ian Rapoport.
A novidade encerra um impasse que se arrastou durante toda offseason com inúmeras histórias e um pouco de drama sobre como iria terminar.
Os Jets queriam Fitzpatrick de volta, mas eles queriam ele de volta pelo preço que julgavam ideal. Fitzpatrick buscava uma compensação justa depois da temporada que passou com os Jets, mas ele nunca encontrou nenhum time interessado em lhe fazer uma proposta e com isso lhe dar a opção de negociar.
A equipe considerou Geno Smith como uma legítima opção para quarterback principal, e usavam esse discurso para se recusar a aceitar as exigências de contrato que Fitzpatrick fazia. Ainda assim, eles deixaram claro publicamente que queriam Fitzpatrick para ser o QB principal depois do time ter conseguido, surpreendentemente 10 vitórias e 6 derrotas sob o comando de Todd Bowles.
Jeff Darlington da NFL Media disse que os Jets deram um prazo de até as 19h (fuso ET) de hoje para Fitzpatrick assinar o contrato ou eles estariam dispostos a seguir em frente sem ele. Fitzpatrick aproveitou sua offseason o máximo que pôde, aparecendo exatamente as 19h.
Essa era uma negociação boa demais para ambos os lados para não acontecer. O contrato foi proposto por Fitzpatrick, apostando em si mesmo e que terá um bom rendimento esse ano novamente. Se ele conseguir 31 touchdowns e lançar para quase 4000 jardas de novo, ele terá condições de negociar um contrato melhor ano que vem, e enquanto isso, os Jets não precisam se comprometer com Fitzpatrick por um período longo, como o quarterback da franquia, que é algo que eles não queriam.
Não se sabe como de fato será a performance de Fitzpatrick nessa temporada, ainda mais depois de todo o desgaste e da situação desconfortável pela qual passou com essa negociação, mas espera-se que, com o grupo de recebedores dos Jets e sob o comando de Chan Gailey, ele tenha a mesma "sorte" do ano passado de sofrer apenas 15 interceptações e consiga ter um bom desempenho.
Se ele não conseguir repetir a temporada passada, não devemos ficar surpresos se Geno Smith assumir a posição, que talvez aconteça apenas um pouco mais tarde do que os apoiadores de Geno esperam.